Jogos Vorazes: uma crítica tardia
Escrever sobre um sucesso mundial de bilheteria é
particularmente difícil, pois você cair na armadilha de atacar o poder da mídia
ou falar que essas febres juvenis são altamente perecíveis. E claro, que falar
isso não é exatamente uma mentira. Outra parte complicada desse texto é que sou
fã confessa dos livros de Suzanne Collins. Porém tentarei me ater nas questões cinematográficas.
Se você não estiver em coma ou algo do tipo desde março. Provavelmente
você já ouviu falar de Jogos Vorazes ( Hunger games). A história é uma distopia
sobre o destino da América do Norte, após um séries de catástrofes passa se
chamar Panem e se divide em 13 distritos, depois 12, e uma capital. 74 anos
antes do tempo decorrente do filme, o distrito 13 se rebela contra a capital ,
sendo que essa consegue parar a rebelião que já tinha se estendido para os outros distritos. E para relembrar, ou melhor, aterrorizar a população, todos os anos a
capital promove os tais jogos vorazes: onde cada distrito oferece dois tributos
humanos ( um casal de jovens entre 12 e 18 anos) para lutar até morte em uma arena montada pelo
governo como um programa de televisão
obrigatório em todos lugares do país.
Bom, história localizada começa a crítica....
A protagonista Katniss Everdeen é uma jovem de 16 anos que
vive no distrito 12 e se oferece como tributo no lugar de sua irmã mais nova,
Prim. Uma personagem bem difícil de encontrar nesse tipo de literatura juvenil.
Ela é forte e determinada, porém com momentos de medo e dúvida, tipo gente como
a gente. Jennifer Lawrence, no mesmo ano em q concorreu ao Oscar de melhor
atriz, interpreta a heroína com segurança e encanta todos durante o filme,
sendo ela , o prato principal do longa, juntamente com as interpretações de
Donald Sutherland como o presidente de Panem ( personagem esse será
desenvolvido nos outros filmes, mal posso esperar) e Woody Harrelson como o
único tributo do distrito 12 a ser campeão dos jogos e mentor de Katniss e
Peeta, outro tributo do distrito 12 e também coma boa interpretação de Josh Hutcherson que captou
a sensibilidade quase tristeza do personagem.
A violência inerente à história foi mostrada através de
movimentos rápidos da câmera, uma ótima sacada do diretor Gary Ross, assim a
censura do filme não seria tão alta e o público alvo seria atingido pelas
poderosas flechas de Katniss. Cenas de sangue sempre foram algo complicado na
história do cinema: ou se esconde através de insinuações ou se exagera chegando
perto da caricatura, no bom sentido no caso de Kill Bill.
Enfim, é um bom fim para quem não é fã da trilogia? Sim, uma
produção bem feita com ótimas atuações. Uma grata surpresa para esse gênero de
filme, teen. É um bom filme para quem já é fã ? Sim, excelente. Bem fiel à
história (ok, alguns personagem não foram usado, mas se deve pensar em ritmo da
história e duração do longa) e para a felicidade dos fãs, a Katniss ganhou vida
na melhor maneira possível.

Quero te ver escrevendo mais...gosto muito!
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